Acho excelentes essas idéias que valem uma vez só.
Como não tem nenhuma cerveja patrocinando isso?
Are you tough enough?
Vi no DailyMail
O site de viagens Kayak descobriu (por acaso talvez) um jeito bem simples e viral para atrair público: Um easter egg.Quem quer pegar esse vôo?
Vi no BoingBoing
A internet de hoje e a publicidade de amanhã III
E a cada dia aparecem mais propagandas bacanas e naaaaaaaaada criativas! A nova propaganda da Multiplus, que é o novo nome do programa de fidelidade da TAM que vai fazer IPO em breve, é uma cópia bem descarada de um vídeo da internet que eu vi no comecinho de 2008. A propaganda da Multiplus A virtual music machine
E isso confirma o que eu sempre digo: Eu passo muito tempo na internet.
Labels: Internet, Propaganda, videosA internet de hoje e a publicidade de amanhã II
E não é que as copias continuam por ai? Mas agora é de TV para TV mesmo.
Olhem a última propaganda da CNA. Que eu vi essa semana na TV...
Ela me lembrou "um pouco" essa propaganda da Olympus (que é de Julho desse ano)
Ah, a falta de criatividade da publicidade brasileira!
A internet de hoje e a publicidade de amanhã
Estava vendo TV recentemente e vi esse comercial do Itau Personnalité:
O que me lembrou imediatamente desse outro vídeo que eu tinha visto na internet ano passado:
Obviamente os filmes são diferentes, mas acho beeem difícil crer que o pessoal da DPZ não tenha tirado a idéia do vídeo australiano.
Mas esse é só um exemplo da propaganda brasileira pegando idéias da internet. A primeira vez que eu vi isso acontecer foi com a propaganda da Riachuelo, a qual já desapareceu da net e era uma cópia descarada desse clip do Oren Lavie:
Aqui o único resquício da propaganda da Riachuelo.

E também temos menção honrosa para a propaganda regional do IESB, que também deu uma bela copiada no vídeo do Oren Lavie.
Depois veio o video da Claro, com a pegajosa música "That's The Way I Like It"
Vídeo o qual apareceu semanas após esse vídeoclipe da Banda Japonesa Sour.
Muito semelhantes não? Mas ao menos o da Claro eu sei que eles só veicularam porque não tinham tempo hábil para fazer outro...e a agência também tomou uma na orelha por ter apresentado esse video.
Será que há algum bloqueio criativo nas agências brasileiras para que elas tenham que copiar idéias lá de fora? Ou será que isso já acontece faz tempo, mas só agora que o mundo ficou menor por causa da internet é que a gente está percebendo isso?
Update: A DPZ enviou detalhes do vídeo do Itaú:
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APENAS UMA TÉCNICA.
DA DPZ, sobre a técnica do filme Perspectivas:
Perspectivas, para Personnalité, foi aprovado no dia 21 de setembro no banco, depois de passar por um longo processo de pesquisa (técnica e roteiros) que durou mais de um mês.
As reuniões de pré-produção aconteceram entre os dias 24 e 28, com aprovação de shooting board e locações por agência e cliente.
O projeto partiu das referências do diretor de fotografia Keith Loutit, australiano especialista na técnica de tilt-shift.
Ele foi consultado para o filme brasileiro, mas não se comprometeu em função de agenda.
Outros clientes também contrataram Keith para projetos com essa mesma técnica, que começam a veicular agora no final do ano, inclusive com algumas de suas imagens de arquivo.
O tilt shift altera a velocidade e perspectiva das imagens, fazendo com que elas mais pareçam miniaturas. Não é uma técnica fotográfica nova, mas só recentemente foi adaptada para a linguagem cinematografica e até então nunca tinha sido utilizada em propaganda.
O mesmo Keith elogiou por e-mail o excelente uso da técnica na produção da AD Studio e DPZ.
DPZ
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E aqui vai uma apresentação bem bacana com os melhores mashups feitos com os apps do Google. Eleitos pelo próprio Google.vi no DigitalBuzz
Eu sei que estou falando demais disso, mas depois desse resumão do ismashphone sobre apps de realidade aumentada eu estou completamente comprado nessa tecnologia. É duca mesmo!
Primeiro eles mostram o de procurar metro que eu já mostrei aqui antes.
Depois vem (os melhores):
Augmented ID
Você aponta seu Iphone para a cara da pessoa e, o programa faz um reconhecimento facial, aparecendo todas as informações que ela quiser compartilhar (Facebook, Twitter, Youtube...), mas pra isso ela precisa estar registrada ao serviço.
Sekai Camera
Esse app passa informação de objetos ao seu redor, através de geotagging.
Family Finder
O aplicativo perfeito para um stalker. Você sabe onde todo mundo que usa o serviço está...
Foodtracer
Parece vir diretamente do conceito visualizado por Pattie Maes. Ele analisa produtos e dá informação sobre eles para uma compra mais consciente. Simplesmente fantástico!
Infinitas possibilidades! O pior de tudo é que eu só consigo pensar em ações de marketing agora...


Pois é esse mundo interconectado tão promissor para as empresas também é bem perigoso.
Quando eu falei que realidade aumentada tinha alguma utilidade além de fazer pirotecnias de marketing era exatamente nisso que estava pensando:
Via Gizmodo
Não sou fã do Nine Inch Nails, mas respeito muitíssimo as opiniões do Trent Reznor, vocalista da banda. O cara há tempos vêm inovando na arte de vender música nesse mundo cruel de pirataria e P2P...
No último dia 09, Trent deixou uma breve mensagem explicitando o que um novo artista deve fazer para promocionar sua musica (note que promocionar ≠ vender), em bullet points:
- Planeje onde você quer chegar
- Distribua seu material na maior quantidade de lugares possíveis
- Não cobre nada
- Faça uma base de dados de fãs
- Crie material unico, personalizado, feito a mão, enfim, algo que um fã vá valorizar muito.
- Entre no Twitter, Facebook, MySpace, etc... aumente a sua superfície de contato no mundo eletrônico.
- Crie um site, simples, fácil de navegar e SEM AUTOPLAY (isso é importante).
Quando for um artista estabelecido, aí você pensa em cobrar pela sua música. Labels: Internet, Musica
Recentemente a gravadora EMI decidiu cortar a distribuição para o canal de pequenas lojas, num aparente ato de corte de custos e foco principio de Pareto. Isso gerou bastante ódio no mundo da música, que acusa a EMI de estar deliberadamente contribuindo para a morte daquelas pequenas e simpáticas lojas de música (no melhor estilo de "Alta Fidelidade") onde muitos audiofilicos vão atrás de música nova e interessante.Agora vejamos como se comporta o mercado musical nos últimos anos. Primeiro as vendas de CDs vem baixando vertiginosamente, e imagino (estou especulando) que as pequenas lojas sejam as que mais perdem, já a massa de consumidores compra os produtos onde é mais cômodo (a.k.a. grandes lojas e internet), restando apenas uns poucos audiofilicos para sustentar o negócio familiar. Depois temos o fenômeno dos formatos digitais que apresenta crescimento constante e, vejam só, que chega a compensar a retração do mercado físico.
Agora imaginemos os executivos da EMI vendo essa tendência clara (e irreversível) do mercado digital e a decadência do mercado físico. Imaginemos também o custos de distribuição para o canal de pequenas lojas; as dificuldades para quitar os pagamentos de negócios que na maioria das vezes são familiares;e a demanda inconstante, flutuante e impossivel de se projetar, que vem desses mesmos negócios.
Que decisão tomaríamos?
Eu sinceramente não pararia de vender para os pequenos, mas certamente mudaria as regras. Criaria um serviço online B2B em que as pequenas lojas poderiam fazer seus pedidos e tiraria a flexibilidade no pagamento (passando o risco para as lojas). Elas manteriam seus catálogos com descontos sobre o volume e o custo de distribuição seria imediatamente contabilizado no pedido (podendo ser até terceirizado).
Aliás, esse foi meu TCC.
Viva el nuevo mundo!
No Consumerist tem duas boas histórias sobre mal serviço que acaba virando contra a própria empresa pela iniciativa do cliente insatisfeito.Na primeira o Bank of America baniu um cliente para toda a vida porque eles cometeram um erro de duplicidade de contas e marcaram o cliente como possível fraude. Pode ser que a história não esteja bem contada, mas ela está publicada na internet e na primeira página do Digg. Agora aparecem outros clientes também contando que foram banidos por alguma razão obscura. O BoA não respondeu ao artigo e o mais provável é que quando responda seja tarde demais, porque amanhã tem outras noticias...
A segunda é fantástica! O cantor Dave Carroll teve seu violão Taylor quebrado pela United com o detalhe que ele e os outros passageiros puderam ver os funcionários derrubarem o violão na pista, mas quando ele reclamou com a companhia, ela se recusou a pagar. Ele então fez uma música!
Edit: Agora o video do Dave Carroll està no Digg e no The Economist também.
E quem disse que os japoneses não são criativos?
Sempre quando toco no tema twitter com um amigo marketeiro, ele me responde que não entende a utilidade de dizer ao mundo que você esta no banheiro. Esse tipo de comentário é bem comum e parte principalmente dos light-users de tecnologia e dos miopes, que vêm qualquer inovação como um trend passageiro, como um brinquedo da moda que a criançada logo enjoará.
Jack Welch, na sua coluna publicada na última Exame, fala justamente sobre isso; do novo e as pessoas que não o entedem; e por isso automaticamente o rejeitam:
"Você sabe que está fazendo uma coisa diferente e nova - no mínimo, nova - sempre que o assunto vem à tona numa rodinha informal e alguém faz um comentário ácido do tipo: "Por que você perde tempo com uma bobagem dessas?"."
Me lembro bem, lá pelo ano de 2002, de uma palestra de um grande (ao menos de ego) publicitário na FGV em que ele falava que a câmera no celular era uma bobagem inútil e que teria vida curta, pois depois da euforia inicial, ninguém ia achar utilidade naquilo. Bom, como podemos ver hoje em dia, as câmeras não desapareceram e tem bastante utilidade para muitas pessoas. Ninguém mais questiona a existência da câmera no celular, mas quantos já ouviram alguém questionar a do GPS? Pois é...Eu também tenho meus acessos de miopia, tanto que não via utilidade na Realidade Aumentada além de uma gracinha de marketing para atrair a criançada. Quando vi uma apresentação sobre o uso da realidade aumentada em jogos de tenis a luz acendeu sobre minha cabeça e mordi minha língua.
Esse tipo de reação ao novo vem da falta de imaginação e também do nosso ego, que nos convence que nós sabemos o que é importante e que somos criativos o suficiente para imaginar que aquilo ali não vai gerar nada mais do que estamos vendo. Daí vem alguém verdadeiramente criativo e nos surpreende com uma inovação que nós, seres supremos da sabedoria, não imaginávamos.
Para dar uma luz no tema twitter, ele não serve somente para falar que voce estã no banheiro (aliás não conheço ninguém que twite isso) mas serve para muitas outras coisas, como por exemplo:
- Discutir e organizar temas com toda a comunidade.
- Facilitar a dissiminação de informações, sem checar fatos, é verdade, mas rapidamente e sem censura também.
- Aproximar empresas e clientes.
- Para que as pessoas te conheçam melhor (para bem ou para mal)
- e muito mais
A grande vantagem do twitter, ao meu ver, é a simplificação da inteligência coletiva que a internet traz, fazendo com que todos possam participar da festa, sem necessidade de algum conhecimento específico. Não posso garantir que ele veio para ficar, mas seguramente será a semente de muitos outras inovações no mundo digital.
Já me perguntaram algumas vezes como ver se os contatos do orkut estão no facebook e por isso resolvi fazer esse tutorialzinho... na verdade eu estou entediado também.

- Depois no canto inferior direito da tela voce encontra a parte "exportar contatos", clicle no botão.
Agora você na parte que diz "Microsoft Outlook Express, Thunderbird, Apple Mail and Others", vai clicar em "Browse" e buscar aquele arquivo "contacts.csv" que você salvou do Orkut.

Esse fim de semana prolongado eu fui forçado a ficar em casa devido a intoxicação "right on time", algo que coincidentemente já me aconteceu em um fim de semana prolongado esse ano. Estou chegando a conclusão que meu corpo esta deliberadamente sabotando meus feriados.
Bom, mas o fato que eu queria chegar é que no auge do meu tédio eu resolvi ir no google trends e ver a distribuição das buscas pela palavra tédio (bored, em ingles).Descobri que o pais com a maior quantidade de buscas é a Australia, seguido pela Inglaterra...Canada aparentemente é o país menos chato de lingua inglesa (ou o país mais sem referencia do que é se divertir. tenho que consultar minha irmã que mora lá).
Um fato muito interessante é que as buscas tem sempre um pico em dezembro, não importa em que pais. Porque será isso? Porque eu estou justamente buscando isso em dezembro também? Vou mandar a pergunta pro Steven Levitt, ele deve saber porque!!
Mas nem tudo é tédio, observem que no geral o nível de buscas por bored esta baixando, o que parece ser uma boa tendência, o mundo esta ficando menos chato...em ingles ao menos...
Me deu até vontade de ignorar minha completa inaptidão para trabalhos manuais e tentar fazer uns falantes nesse estilo.
Mas passou.
Achei no Instructables